Nunca me achei gata – na adolescência, então, morria de vergonha de tudo que tinha em mim. O cabelo não era nem enrolado nem liso, o nariz tipo italiano (ou seja, big), faltava um pouco de altura… Catástrofe total!
É claro que todo mundo nessa idade tem lá suas inseguranças, na mesma proporção em que tem amigas lindas-loiras-e-divas. Devia ter uns 13 anos quando tomei consciência que não adiantava competir, afinal, o que a natureza deu pra essas garotas não deu para mim. Por outro lado, fui descobrindo que essa mesma natureza não era assim tão má, ao contrário, havia me presenteado com algo ainda mais bacana: inteligência.
E esse clique que rolou na minha cabeça foi tão libertador, que passei a gostar do meu cabelón rebelde, da personalidade do meu nariz (tá certo que aprendi a usar um make top que aphyna tudo! Hehehe) e abandonei a ideia de seguir a moda como todo mundo seguia. Criava meus próprios looks, usava camiseta do avesso – o must da rebeldia, gente! – e personalizava todas as bijus.
Mas, o mais importante foi assumir definitivamente meu #nerdpride. Sempre gostei de ler, de escrever, de ver filmes, de aprender, de descobrir coisas novas… e passei a fazer tudo isso sem medo do que iam dizer ou pensar! E daí que eu sabia o que eram as Capitanias Hereditárias? E daí que eu tinha tirado 10 em todas as provas? E daí que participei da Olimpíada de Matemática? (isso ainda existe? o.O). Com o tempo, parei de ser chamada de CDF (isso ainda existe? – parte 2) e virei “amiga sabe-tudo” da turma.
Dessa época, trago até hoje a certeza de que beleza exterior não resolve tudo na vida, não. As meninas mais bonitas podem até chamar super a atenção, mas, só as que se conhecem de verdade (e se valorizam!) DETONAM!
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